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capa

Brasília, 10 de Junho de 2022.

Saúde e Cripto para você \o/! Paulo Jerônimo "falando" por aqui!

Como programador, desde que abri minha primeira empresa de software em 1995, eu sempre gostei de ter meu próprio espaço de trabalho. Nele eu passo várias horas do meu dia. Eu invisto, bastante, nesse meu ambiente.

Na foto de capa desse post, tirada em 3 de Março de 2018, registrei um momento único em que eu assistia Vitalik Buterin em uma de suas talks. Eu estava trabalhando em Home Office. Nessa época eu morava, temporariamente, em algum lugar em Lisboa. Poucos dias antes, ocupando esse espaço solitário, eu havia gravado e feito o upload de uma playlist sobre o Ethereum. Isso era o resultado de uma mentoria que havia feito para um hackathon de uma aceleradora de startups.

Pelos anos de experiência que tenho, trabalhando como programador desde 1993, meus melhores momentos em frente ao computador sempre foram em ambientes próprios e particulares.

Como artista (considero o desenvolvimento de software uma arte), percebo que minha criatividade fica bem mais aguçada logo após momentos em que, após uma prática esportiva (como um ciclismo utilizando um rolo), sento-me em frente ao computador para solucionar um problema ou criar algum texto ou vídeo.

Para mim, essas atividades exigem silêncio, concentração, e um ambiente agradável. Além disso, a prática esportiva do triatlo (natação, ciclismo e corrida) amplia minha criativiade e concentração.

Ao trabalhar em equipes, as possibilidades que hoje a Internet e as ferramentas atuais nos trazem são inúmeras.

Eu gosto da interação com pessoas através das ferramentas de comunicação atuais. Percebo, entretanto, que muitas pessoas, especialmente as mais jovens, fecham suas câmeras ao participar de reuniões em grupo. Particularmente, eu acho isso desagradável pois, se estou com outra pessoa ao meu lado, mesmo que virtualmente, gosto de vê-la.

Não discordo de que as interações humanas, com o trabalho remoto, tenham ficado limitadas. Por outro lado, vejo que as ferramentas de comunicação atuais quebram barreiras impostas em trabalhos criativos como esses que estou citando. Acho, também, que a evolução dessas ferramentas removerá, em breve, várias das limitações atuais da comunicação remota.

Mas, é papel das pessoas fazer um bom uso das ferramentas de comunicação. Veremos, em pouco tempo, a popularização de "vestimentas" como óculos, relógios e outras "coisas" que tem adquirido "inteligência" e ampliarão, ainda mais, nossa capacidade de comunicação.

De certo, apertar parafusos, contruir peças e até mesmo veículos já é coisa de robôs. Apesar de curtir várias das ideias do bilionário Elon Musk, penso que ele deu uma bola fora ao exigir que seus colaboradores retornem ao trabalho presencial e parem de "fingir que trabalham".

Recentemente, passei por uma situação onde uma empresa para a qual eu estava prestando serviços, enviou uma comunicação a seus colaboradores dizendo que quem não retornasse ao trabalho presencial poderia pedir suas contas. Fui o primeiro, numa lista de cerca de 20 colalaboradores, a encerrar minha participação nessa empresa. Fiz isso sem nenhuma hesitação.

Poucos dias após surgiu a opportunidade de trabalhar para a ília digital, como descrevi nesse vídeo.

A ília é uma empresa séria, antenada, e com um quadro de excelentes profissionais. Penso que vários deles compartilharem pensamentos similares aos meus no que diz respeito ao trabalho remoto, tanto que, nesta semana, eles estão incentivando (até mesmo financeiramente usando pontos Livelo) que seus colaboradores escrevam sobre esse tópico. Então, essa é apenas mais uma razão para minha escrita desse post!

E você, o que acha do trabalho remoto? Comente nesse meu post no LinkedIn!